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Cacau da Indicação de Procedência Sul da Bahia é a base de novo chocolate premium carioca

Atualizado: 28 de set. de 2020

Quando o chocolate artesanal Quetzal chegou ao mercado em 2016, o seu criador, Roberto Maciel, já pensava em ampliar a pequena fábrica do bairro carioca de Bonsucesso, na Zona Norte da cidade, com a criação de novas marcas que mantivessem o processo artesanal na busca por um chocolate de qualidade superior, sem a adição de leite, também conhecido como chocolate gourmet ou premium.


Agora, a ideia ganha corpo, sabor, qualidade e ainda mais conceito de responsabilidade social e ambiental com o chocolate Maré. Ainda produzido no Rio de Janeiro, a base de sua composição é o cacau produzido no Sul da Bahia, com certificação orgânica e selo de Indicação de Procedência - IP. “Percebemos um salto de qualidade na matéria prima recebida”, constata Roberto, ao afirmar que o Maré é o primeiro chocolate fora da Bahia a usar este cacau.

Gerente de qualidade do Centro de Inovação do Cacau (CIC), Adriana Reis.
Adriana Reis - CIC


Para a gerente de qualidade do Centro de Inovação do Cacau (CIC), Adriana Reis, o consumidor está cada vez exigente em relação à qualidade e à origem do que consome. "A IP Sul da Bahia vai ganhando maturidade e atraindo empresas de fora da Bahia que estão focadas em garantir a rastreabilidade e a qualidade dos seus chocolates para o consumidor final”, completa.

A origem do cacau do Maré

O registro de Indicação Geográfica IP Sul da Bahia, concedido em 2018 pelo INPI, vem melhorando a relação dos cacauicultores daquela região com o mercado cada vez mais exigente. O valor agregado está nas tradições do lugar e no modo de produção cabruca, que preserva o meio ambiente ao manter a mata Atlântica intacta.


O cacau adquirido pela Maré Chocolate é do Assentamento Dois Riachões, em Ibirapitanga, no Território de Identidade Baixo Sul da Bahia. O assentamento recebe o apoio do Projeto Alianças Produtivas da Secretaria de Desenvolvimento Rural do Governo da Bahia, que promove o escoamento da produção das 40 famílias assentadas através de incentivo à relação entre cooperativas, associações e o setor privado.



Com 406 hectares, o Assentamento Dois Riachões faz parte do Movimento Estadual de Trabalhadores Assentados, Acampados e Quilombolas (CETA) e da Cooperativa de Pequenos Produtores de Cacau, Mandioca e Banana do Centro Sul da Região Cacaueira (Coopercentrosul). É a primeira área da Bahia com Certificação Orgânica Participativa pela Rede de Agroecologia Povos da Mata e possui também a Certificação Socioambiental Internacional ECOCERT. 

Contudo, além do selo de IP, Dois Riachões também é certificada pelo Slow Food, instituição que incentiva o consumo de alimentos saudáveis, sustentáveis e que preservam as tradições locais. Toda procedência das amêndoas comercializadas fica armazenada em dados acessíveis através de QR Code de rastreamento no produto.

Cristiano Sant`Anna, diretor executivo da Indicação de Procedência - IP Cacau Sul da Bahia.
Cristiano Sant'Anna - IP Sul da Bahia


"A IG Sul da Bahia tem como Visão transformar a região em referência em cacau de qualidade superior, com muita transparência, inovação e respeito às tradições, demonstrando para o consumidor final todos os benefícios de se consumir um produto com procedência garantida, saudável, ambientalmente correto e socialmente justo”, afirma Cristiano Sant`Anna, diretor executivo da IP Sul da Bahia.

Do cacau ao premium
A garantia de origem e procedência do cacau do Sul da Bahia potencializa a qualidade do chocolate produzido pela Maré. “Só compramos cacau proveniente da agricultura familiar. O nosso objetivo é produzir muito mais do que um doce. É um alimento que te leva para mais próximo da origem, sabores e essência do cacau”, explica Roberto.

O Maré chega ao mercado com seis tipos de chocolates, apresentados em tabletes de 80 gramas.

O 65% cacau tem como diferencial a utilização do sal rosa do Himalaia e é adoçado com açúcar demerara. Já o 72% é adoçado com maçã. Há também uma edição especial do 72%, o Le Manjue, assinado pelo chef Renato Caleffi, do restaurante paulistano Le Manjue, “pioneiro no Brasil em gastronomia funcional e orgânica”. Também adoçado com maçã, leva sementes de cumaru, vindas da Amazônia. O 81% é adoçado com açúcar de coco. Finalmente, o 100% cacau não leva nenhum tipo de açúcar, só amêndoas de cacau e manteiga de cacau.


Com informações:

Chico Junior - Brasil247

Cacau & Chocolate

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